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Exército dos EUA deve iniciar expulsão de militares transgêneros no próximo mês

Documento orienta as Forças Armadas a iniciarem o processo de desligamento dos militares transgĂȘneros que não optarem por deixar o serviço voluntariamente atĂ© 6 de junho

Por Eliseu Caetano 09/05/2025 às 12:28:37

Foto: Divulgação

O PentĂĄgono dos Estados Unidos anunciou que começarĂĄ a expulsar militares transgĂȘneros a partir de junho, em conformidade com uma ordem executiva do presidente Donald Trump, recentemente aprovada pela Suprema Corte. Esta decisão impacta mais de 5 mil militares e foi divulgada pela agĂȘncia de notícias Reuters, que obteve acesso a um memorando interno do secretĂĄrio de Defesa, Pete Hegseth. O documento orienta as Forças Armadas a iniciarem o processo de desligamento dos militares transgĂȘneros que não optarem por deixar o serviço voluntariamente até 6 de junho. Reservistas tĂȘm até 7 de julho para se identificarem e solicitarem a separação voluntĂĄria. Após essas datas, o desligamento compulsório serĂĄ iniciado.

A política representa uma mudança significativa na abordagem das Forças Armadas em relação à comunidade transgĂȘnero, reacendendo o debate sobre inclusão e direitos civis. A decisão da Suprema Corte, que removeu os obstĂĄculos legais à implementação da medida, ocorre apenas dois dias após a aprovação da proibição. Esta medida é uma retomada de ações semelhantes promovidas por Trump durante seu mandato anterior, em 2016 e 2017. Com Trump novamente na presidĂȘncia, o governo estĂĄ se movendo rapidamente para implementar essa agenda, gerando reações diversas tanto dentro quanto fora das Forças Armadas.

O secretĂĄrio de Defesa, Pat Hegset, ex-apresentador da Fox News e figura central no movimento conservador norte-americano, tem defendido mudanças radicais no Departamento de Defesa. A decisão de expulsar militares transgĂȘneros é vista como parte dessas mudanças, refletindo uma postura mais conservadora e alinhada com as promessas de campanha de Trump. Críticos da medida argumentam que ela não apenas discrimina uma parte significativa da força de trabalho militar, mas também pode afetar a moral e a coesão das tropas.

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